Após sentir-se levemente segura, como não se sentia há tempos ela acaba por perder os sentidos. Acorda sobre uma cama, não existe nada ao seu redor.Levanta-se e novamente anda sozinha pela casa desconhecida.Dessa vez, é um sentimento interno que a guia.Seus sentidos são atraídos por um cheiro, e sua boca saliva repleta de lembranças.
-Entre...Imaginei que fosse acordar com fome.Dormiu bastante.Venha, sente-se ou vai esfriar...Então, você é a filha do Doutor Marco.
-Sim, e você é Karen, a segunda cabeça do projeto dele.Eu me lembro de tudo.Você deveria estar morta.
-Sim.Mas não previmos tudo como gostaríamos.Não houve tempo suficiente.Por exemplo não sabíamos que o vírus não reagiria com todos.Sorte talvez...Afinal, só por isso estamos vivos.
-Você fala no plural...Existem mais fora das colônias?
-Sim.Eu e você seremos a parte pensante.Por isso te chamei.Preciso das informações que você obteve de ambos os lados.
-E por que eu te ajudaria?
-Se não fosse ajudar não teria vindo.Não seja falsa querida.Ninguém mais aguenta essa situação.Você não é a única que esta ficando louca.
-E o que temos até agora?
-Termine de comer e depois conversaremos melhor.Assuntos ruins não devem ser ditos à mesa, a não ser que se queira trazê-los para dentro de nós...
A partir daí os peões começariam a jogar.Que surpresas estavam por vir?Ninguém tinha certeza...Não que algum dia a certeza tivesse existido ou fosse existir.
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